No Brasil, alguns números preocupam. E não são somente dados de analfabetismo. As estatísticas mostram que o processo de alfabetização tem demorado mais.
Em todo o país, 56,4% dos alunos do segundo ano do fundamental (de 7 e 8 anos), em 2021, não sabiam ler nem escrever, segundo a pesquisa “Alfabetiza Brasil”, do Ministério da Educação (MEC), divulgada em maio.
Em 2019, no estudo anterior, o percentual era 39,7%. Pela Base Nacional Comum Curricular, crianças devem ler até o fim do segundo ano do fundamental.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua de 2022, apresentada em maio deste ano, também traz dados que assustam: Minas é o Estado do Sudeste com a maior taxa de pessoas de 15 anos ou mais não alfabetizadas: 4,8%.
O MEC declarou que vai investir R$ 3 bilhões nos próximos três anos na melhoria da alfabetização infantil. Entre as ações está o reforço do estímulo a oralidade, leitura e escrita na pré-escola e nos primeiros dois anos do fundamental, para crianças de até 8 anos.