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O uso da fé para tentar se eleger não é lá grande novidade das corridas eleitorais. Números apurados pelo Núcleo de Dados do Estado de Minas confirmam que a já conhecida estratégia de campanha permanece presente nos pleitos municipais deste ano no estado.

No total, 923 nomes de urna usam quase 40 termos religiosos compilados pela reportagem com colaboração do Instituto de Pesquisa e Reputação de Imagem (Ipri), entre palavras ligadas às vertentes evangélicas, católicas e de matriz africana.

“Pastor” e “pastora” são as escolhas preferidas de quem alia religião e política para ter sucesso nas urnas. Das 923 chapas com esses termos, 64% usam especialmente o título do ministro do cristianismo, ligado às igrejas evangélicas. São 464 pastores e 131 pastoras tentando sucesso no pleito.

Na sequência, os termos que mais aparecem são irmão (96), irmã (58), mãe (38), bispo (35), padre (29) e missionária (27). Entre as cidades, a que mais computa candidaturas com termos religiosos é Contagem, na Região Metropolitana de BH, com 21. Depois, aparecem Juiz de Fora (Mata) e Santa Luzia (Grande BH), com 15 cada. BH soma 13 chapas do tipo.

Em Barroso, entre os atuais 78 candidatos, apenas duas candidaturas fazem referência a religião.

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