Com o registro histórico de chuvas em um período úmido e um aumento significativo no volume dos reservatórios, a sociedade mineira questiona se já não estaríamos no momento certo para o fim da bandeira vermelha de escassez hídrica, cobrança excepcional iniciada em setembro de 2021 para cobrir os custos com o uso das termoelétricas durante a estiagem.
Prevista para acabar somente em abril, a cobrança pesa no bolso de todas as famílias e provoca uma pressão sobre a inflação, já que a energia mais cara gera mais custos para toda cadeia produtiva, da indústria ao comércio. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), 39,43% das famílias de baixa renda atrasaram a fatura por pelo menos um mês em 2021.
Em Barroso, um consumidor que prefere não se identificar, enviou para a reportagem do barrosoemdia o valor médio que pagando nos últimos meses. “A gente tem que engolir isso calado! Nosso Governador não faz nada e essa empresa, que é alvo de investigação, continua nos explorando”, escreve na mensagem que foi enviada via WhatsApp 99199-1575
Na conta que foi repassada a reportagem o leitor e consumidor da Cemig mostra que paga cerca de R$30 de taxa de escassez hídrica em Barroso. O grande detalhe é que chove na cidade, praticamente, desde o período natalino de 2021. “Nunca choveu tanto em Minas e essa taxa não faz o menor sentido. Mas o povo não faz nada”, diz.
Infelizmente o povo tem que manter as quadrilhas e cabides de empregos nas estatais. O certo mesmo é privatizar tudo.