Somente mais de cinco meses depois da sua morte, que aconteceu em 27 de outubro de 2024, que a mãe Michele Silva vai poder sepultar o filho Mateus Eduardo Silva Cristino, conhecido como Dandara, em Barroso.
O corpo de Dandara foi encontrado desfigurado e com sinais de violência no Bairro Monte Mário, em Barbacena em outubro de 2024.
Em janeiro, a Polícia Civil, que havia enviado o material para análise de DNA em Belo Horizonte, recebeu a confirmação de que se tratava de Dandara. A mãe, Michele Silva, também realizou o exame que foi enviado para a capital e demorou chegar. “Minha indignação é essa, esperar tanto tempo pra poder sepultar o meu filho. Dói muito ficar passando por isso”, diz a mãe Michele.
E somente três meses depois do envio do material, que o corpo foi liberado para o sepultamento, ou seja, desde a sua morte, só agora a mãe, familiares e amigos, poderão realizar o sepultamento que está marcado para acontecer nesta segunda-feira (14) no cemitério Porta do Céu, em Barroso, onde também acontecerá a encomendação do corpo por cerca de uma hora.
Dandara, que era homossexual e tinha 20 anos de idade, foi vítima de assassinato, a Polícia Civil investiga as causas da morte. O crime bárbaro tem ligações com dívidas de drogas. Ela também era usuário do Centro de Atenção Psicossocial, o CAPS, de Barroso.