A Justiça de Minas Gerais acatou o pedido do Ministério Público de Minas Gerais acerca do caso de Rafaela Drumond, escrivã da Polícia Civil encontrada morta em junho deste ano.
Com isso, fica confirmado o arquivamento do inquérito policial que investigava a morte e a inocência do investigador Celso Trindade de Andrade, investigado por possíveis episódios de assédio no ambiente de trabalho.
Com relação ao delegado Itamar Cláudio Netto, que o MP apontou omissão, a Justiça de Carandaí entendeu não ser competente para analisar o caso e o transferiu para o Juizado Especial Criminal, órgão responsável pelas infrações de “menor potencial ofensivo”.
O inquérito policial foi concluído em setembro e baseou o pedido do MPMG. O delegado foi enquadrado por condescendência criminosa, quando se deixa de responsabilizar um subordinado que cometeu alguma infração ou não levar o fato às autoridades competentes.
Nesse caso, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, ele não foi denunciado e não se tornará réu. A situação dele ainda será analisada em audiência no Juizado Especial Criminal.
A decisão foi emitida em 19 de outubro e o processo teve o sigilo quebrado nesta terça-feira (23).