Os sete principais reservatórios da Cemig em território mineiro estão com níveis abaixo dos 50%. Há apenas 45 dias, quatro deles ainda estavam com a capacidade acima da metade.
A situação mais crítica continua sendo nos reservatórios de Nova Ponte, no Rio Araguari, com 11,18%, e Emborcação, no Rio Paranaíba, com 10,59%, que já apresentam volumes próximos aos menores já verificados no histórico. Ambos estão no Triângulo Mineiro.
Mas a queda dos volumes em outras represas, em apenas seis semanas, já é revelador de como a crise hídrica afeta a produção de energia em nosso Estado.
Outro importante reservatório de Minas é Furnas, administrado pela Eletrobras. O reservatório da Usina de Furnas encontra-se atualmente com volume útil de 15,07%. “A Usina está operando conforme despacho do Operador Nacional do Sistema (ONS), com uma geração em torno 257 MW, o que corresponde a 21% da capacidade instalada. A Usina de Furnas possui capacidade instalada de 1.216 MW”, afirma a empresa.
Segundo a Cemig, o principal papel da empresa na gestão dos reservatórios, dado o cenário de escassez hídrica, tem sido identificar os principais impactos da operação do reservatório em níveis reduzidos e alertar aos demais usuários do potencial impacto associado.
Veja como estão os níveis dos sete principais reservatórios da Cemig:
Cajuru (Divninópolis): 28,40%
Camargos (Itutinga): 21,42%
Emborcação (Araguari): 10,59%
Irapé (Berilo): 25,62%
Nova Ponte (Araguari):11,18%
Queimado (Cabeceira Grande): 45,22%
Três Marias: 41,57%