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Muitos têm apenas cobertores e se protegem sob marquises. Outros improvisam cabanas com mantas e caixas de papelão. E há ainda os que contam com barracas de camping.

Seja qual for a condição de sobrevivência, o número de sem-teto em calçadas ou praças de cidades mineiras aumentou quase 700% – ou oito vezes mais – em uma década. É o que aponta levantamento feito pela UFMG, com base em dados do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O relatório dá a dimensão do problema que desafia autoridades de todo o país.

Em 2013, Minas tinha 3.862 sem-teto. No ano passado já eram mais de 30,2 mil, conforme os dados coletados pelo Observatório Brasileiro de Políticas Públicas com a População em Situação de Rua (OBPopRua/Polos-UFMG).

O território mineiro é o terceiro no ranking nacional, ainda muito atrás de São Paulo (139 mil) e praticamente empatado com o Rio de Janeiro (30,8 mil). No Brasil são 327 mil.

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