Ontem (22), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) lançou a campanha “Paralisia Infantil – A Ameaça Está de Volta”, com o objetivo de estimular a vacinação contra a poliomielite. O Brasil tem apresentado queda de coberturas vacinais desde 2015.
A campanha se iniciou no dia 8 deste mês e as ações estão sendo realizadas nas redes sociais junto de profissionais de saúde.
Para pesquisadores, a não vacinação contra poliomielite é sinônimo de preocupação, uma vez que o movimento de queda coincide com o ressurgimento de casos em locais em que a doença já havia sido erradicada.
De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização, apenas 54% das crianças completaram o esquema vacinal da poliomielite no ano passado, a meta, para garantir imunidade coletiva, era de 95%.
O presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, afirmou: “A pólio não tem um tratamento específico. A única coisa que a gente tem como ferramenta de proteção são as vacinas, que são ferramentas extremamente seguras, eficazes e gratuitas”.
Juarez ainda ressalta que “um dos grandes problemas que levam a uma baixa adesão à vacinação é a falsa sensação de segurança em relação a doenças que as pessoas só não conhecem, ou nunca viram, porque foram vacinadas contra elas”.
Ele ainda afirma que é importante que os pais levem, tanto as crianças que não foram vacinadas, quanto as que foram, aos postos. Assim, elas podem se imunizar corretamente. A infecção pelo poliovírus pode causar sequelas e levar à morte.
A maioria das pessoas que contrai o vírus não apresenta sintomas, porém, as infecções podem levar à paralisia irreversível de alguns membros, especialmente as pernas. De 5% a 10% dos pacientes com poliomielite paralítica morrem por paralisia de músculos respiratórios.
Via Mais Vertentes