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De acordo com o painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Minas Gerais, Barroso hoje tem 61 casos prováveis e 18 casos confirmados de dengue na cidade. Só para se ter uma ideia, em novembro, mais exatamente no dia 7, o município tinha 47 casos prováveis e nenhuma confirmação. Ou seja, um aumento significativo dos casos em Barroso.

E mais, a subnotificação dos casos é um problema que agrava a situação da dengue na cidade. O que as autoridades acreditam é que estes números são maiores na cidade. Somente na reunião ordinária da Câmara Municipal de Barroso, na noite dessa quinta-feira (14), onde os vereadores debateram o assunto, foi citado que muitas famílias, amigos de trabalho e vizinhos estão enfrentando a doença.

Outro assunto que veio à tona no poder legislativo, foi a questão envolvendo os lotes particulares, foco da dengue. Uma lei do ex-vereador Fernando Terra prevê a punição através de multas a estes proprietários. “Ótima lei, parabéns o Fernando Terra, mas infelizmente não é cumprida na cidade”, diz o vereador Állan Campos, que cobrou também ação das redes sociais do executivo. “Além de divulgar as festas, poderiam fazer inúmeras campanhas”, declara.

Os vereadores também cobraram a presença do carro fumacê na cidade. Um requerimento foi aprovado e enviado para a Prefeitura de Barroso. “É um problema do executivo, do legislativo, mas é uma responsabilidade de todos nós”, declarou o vereador Kiko do Bedeschi. Em divulgação feita na noite dessa quinta, o executivo divulgou que fará duas entrevistas nas rádios Liberdade e Atrativa FM nesta sexta-feira (15).

No início do mês, um alerta foi divulgado pelo Ministério da Saúde relatando que o Estado de Minas Gerais apresentava potencial epidêmico, conforme os monitoramentos. “Muitas ações já deveriam ter sido tomadas lá atrás”, declara o vereador Márcio Enfermeiro que cobrou uma ação maior da Prefeitura no enfrentamento.

Já os demais vereadores; Luizinho Moreira, Leone Nascimento, Didio Barbeiro e João Campos também enfatizaram sobre a responsabilidade de cada um de nós, cidadãos barrosenses. “Não temos que esperar ninguém, temos crianças dentro de casa e precisamos tomar iniciativas, disse Golô.

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