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intimidação e violência, em um curto período, chamam a atenção para o bullying, que afeta quatro de cada dez instituições de ensino do Brasil, segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, mais recente estudo realizado sobre o tema pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O levantamento, feito com 74 mil diretores de colégios que participaram do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), em 2021, em todo o país, divulgado em 2023, mostra que 37,6% das escolas brasileiras já registraram ao menos uma situação de bullying. A mesma pesquisa aponta que 2.158 colégios em Minas Gerais registraram casos de bullying. O Estado é o segundo do país com mais instituições em que o problema ocorreu, atrás apenas de São Paulo (5.257).

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2019, do IBGE, geralmente os agressores são meninos e frequentam colégio particular. Já as vítimas são meninas estudantes de escola pública.

Apesar de a maioria dos casos de bullying nas escolas ser presencial, o registro de cyberbullying, feito no ambiente virtual, também acontece.

 A Secretaria de Estado de Educação declarou que desenvolve ações de combate à violência em todas as unidades públicas de ensino estaduais. Entre elas, citou a normatização do tratamento dado a casos de bullying em 2021; a implementação, no ano seguinte, dos Núcleos de Acolhimento Educacional, compostos por psicólogos e assistentes sociais; e o lançamento, no início de outubro, do Com Viver, projeto que qualifica professores e servidores para a prevenção de atos de violência no ambiente escolar.

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