Segundo dados repassados pela Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Barroso, o município teve 29 casos confirmados de dengue e seis de Chikungunya no ano passado.
Em comparação ao ano de 2018, foram registrados 23 casos a mais de dengue. Já casos de Chikungunya foram registrados pela primeira vez em 2019.
Os dados mostram ainda que 2018 foi o único ano com registros de febre amarela. As três doenças são transmitidas através da picada do mosquito aedes aegypti.
Número de casos confirmados em quatro anos:
DOENÇA/ANO | 2016 | 2017 | 2018 | 2019 |
DENGUE | 69 | 1 | 6 | 29 |
CHIKUNGUNYA | 0 | 0 | 0 | 6 |
FEBRE AMARELA | 0 | 0 | 2 | 0 |
Segundo o Coordenador de Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Márcio Ferreira, Barroso é considerada uma cidade infestada pelo mosquito aedes aegypti, por isso é importante tomar alguns cuidados de prevenção para não deixar água parada. “O problema é quando o criadouro está localizado dentro da residência. Nesse caso, a estratégia não será bem sucedida. Por isso, não se esqueça de que a eliminação dos focos da doença é a maneira mais eficaz de proteção”, garante.
Márcio enumerou algumas dicas para lutar contra o mosquito, que transmite dengue, chikungunya e febre amarela. “Jogar fora pneus velhos; virar garrafas com a boca para baixo; é necessário lavar as vasilhas de água do bicho de estimação regularmente, usando uma bucha e sabão; as caixas d’água deverão ficar bem tampadas evitando frestas; colocar telas em portas e janelas ajuda a proteger sua família contra o mosquito da dengue”, diz.
De acordo com o coordenador, os bairros com maior risco de infestação são Josefina Coelho, Bedeschi e bairro da Praia. “Nesses bairros há uma grande quantidade de casas que não fomos autorizados pelos moradores a visitar, dificultando nossos trabalhos, podendo ainda deixar a cidade vulnerável ao mosquito”, explica Márcio.
Número de imóveis visitos pelos agentes em cada ano:
2017 | 51.748 |
2018 | 41.801 |
2019 | 31.036 |
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