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Na noite da última sexta-feira, 19 de julho, o barrosense Rafael Sann foi prestigiado pelo Centro de Luta Pela Livre Expressão Sexual e de Gênero de Minas Gerais (CELLOS-MG) com o Prêmio de Direitos Humanos e Cidadania LGBTQIAPN+ Anyky Lima. Esta honraria celebra pessoas e organizações que contribuem de forma significativa para a defesa dos direitos e a promoção da cidadania da população LGBTQIAPN+.

A cerimônia, realizada em Belo Horizonte, marcou um momento especial na trajetória de Sann, reconhecendo sua dedicação e trabalho em prol da saúde e dos direitos das pessoas LGBTQIAPN+. Sann, um nome já conhecido no meio ativista, começou sua jornada aos 18 anos, quando ajudou a fundar a ONG Barroso Diversidade Cultural, sob a liderança de Valmir Vitor Grego, a quem Sann considera um grande mentor. Desde então, ele tem se destacado como um defensor do Sistema Único de Saúde (SUS) e da saúde integral da população LGBTQIAPN+. Sua atuação vai além, abrangendo a promoção da saúde de pessoas privadas de liberdade e o combate à LGBTfobia e sorofobia.

Sann acumula mais de uma década de experiência como redutor de danos, trabalhando principalmente com a população LGBTQIAPN+ em situação de rua e no trabalho sexual. A atuação que ele considera mais impactante em sua vida foi na Rede de Adolescentes e Jovens que Vivem e Convivem com HIV/AIDS de Minas Gerais, onde desempenhou um papel crucial no acolhimento de jovens com diagnóstico recente de HIV e na defesa dos direitos dessas pessoas.

Atualmente, Rafael Sann milita no CELLOS-MG, onde atua com figuras que sempre teve como referência, incluindo Gisela Lima, Valéria Pacheco, Carlos Magno, Maicon Chaves e Penélope. Rafael relata que sua luta parte de dois princípios fundamentais. “A luta deve ser coletiva, antirracista, antifascista, antiproibicionista, antimachista e pela democracia; e a escuta assertiva e qualificada é a maior arma para um ativista LGBTQIAPN+”, diz.

Em Barroso, Rafael é conhecido por ser filho de Rosemary e neto de Vicentina do Geraldo Acácio. Tem dois irmãos, Júlia Sann e Eduardo Sann. Ele é também lembrado por sua atuação na política e na Secretaria de Saúde nos dois primeiros anos do Governo de Reinaldo Fonseca. Rafael destaca que sua atuação profissional começou no jornal Barroso em Dia, graças à confiança de Eduardo Pinto e Bruno Ferreira, pessoas a quem ele é grato pela primeira oportunidade e reconhecimento de seu potencial.

O prêmio recebido por Rafael Sann é um testemunho de sua dedicação e impacto positivo na vida de muitos, e serve como inspiração para novas gerações de ativistas, reforçando a importância de continuar lutando por uma sociedade mais justa e inclusiva.

 

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