Uma mulher barrosense de 38 anos e um homem de 30, foram detidos suspeitos de estelionato em Juiz de Fora nesta quinta-feira (28). Eles foram descobertos após o gerente de um banco reconhecer o criminoso e chamar a Polícia Militar (PM).
Foram apreendidos R$ 4.529 em dinheiro, quatro celulares, onde constam conversas dos envolvidos no golpe e dois chips de telefonia.
Também foram recolhidos cinco cheques, 19 cartões de banco, 17 documentos de terceiros, como Cadastro de Pessoa Física (CPF), Carteiras Nacional de Habilitação (CNH) e de trabalho, além de um caderno de contabilidade da quadrilha. O veículo usado pela dupla foi removido para o pátio credenciado.
De acordo com as informações preliminares da PM, o homem estava na agência bancária na Rua Oswaldo Aranha, tentando descontar um cheque de procedência ilícita no valor de R$ 4.890,50. No dia 21 de fevereiro, o mesmo homem sacou outro cheque no valor de R$ 4.980,80, que depois a instituição descobriu que era uma fraude.
Os policiais abordaram o homem que confessou que fez o saque há uma semana, alegando que recebeu R$ 150 da mulher de 38 anos que o contratou para dirigir de Barroso a Juiz de Fora. Ela ofereceu mais R$ 50 para descontar o cheque na agência.
Segundo a ocorrência, o homem disse saber que o cheque era “proveniente de algum esquema”. A PM ainda informou que o autor tem passagens por estelionato, contrabando e furto.
Ele relatou que a mulher estava em uma rua próxima. Houve rastreamento e foi localizada no estacionamento do shopping no Bairro Cascatinha. Segundo a ocorrência, ela estava com o dinheiro, documentos e aparelhos celulares. Nos telefones, constam conversas e áudios de aplicativos sobre a forma de agir da quadrilha para realizar a fraude nos estabelecimentos.
A mulher contou que entrou no “esquema” de cartões e outras formas de fraudes em agosto do ano passado por necessidade financeira.
Os dois suspeitos foram detidos. Segundo a PM, eles fazem parte de uma quadrilha especializada em estelionato que atua na região de Juiz de Fora, Barbacena e Conselheiro Lafaiete.
O caso e os materiais foram encaminhados para Delegacia de Plantão da Polícia Civil.
Informações G1