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O Hospital Ibiapaba informou nessa quarta-feira (2) que irá manter o atendimento de cardiologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em Barbacena. A Prefeitura informou que irá buscar mais recursos para que o atendimento permaneça.

No começo de janeiro, a instituição emitiu uma nota que informava o esforço pela criação da comissão e também informou que continuará com a prestação dos serviços de cardiologia, “na medida em que o Poder Público repassar os recursos suficientes, pelo menos, ao pagamento do efetivo custeio”.

No final de 2021, a unidade hospitalar, que atende pacientes de Barbacena e região, ameaçou interromper os serviços de cardiologia pelo SUS devido a problemas financeiros. A Prefeitura também se manifestou sobre a situação.

O g1 noticiou que o Ministério da Saúde publicou uma portaria que alterou o valor pago aos municípios por ações previstas na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais do SUS.

Na Zona da Mata e Campo das Vertentes, Juiz de Fora e Barbacena foram afetadas. Ao todo, a quantia diminuiu em mais de R$ 5 milhões. Quanto à redução na tabela, o hospital ressaltou que a situação poderia agravar-se já que os fornecedores de insumos têm se manifestado no sentido de não entregá-los no preço estabelecido na referida tabela.

Ainda conforme o hospital, foram feitas inúmeras tentativas para buscar a solução do problema, inclusive a prorrogação do convênio, que era válido até o dia 1º de janeiro.

Na nota inicial, o hospital se comprometeu a manter os atendimentos até o dia 1º de fevereiro. Diante da situação, a Prefeitura de Barbacena publicou uma nota de apoio ao hospital e garantiu que iria manter os serviços, uma vez que o município está em dia com os repasses e obrigações contratuais. O contrato entre o hospital e o município foi renovado até julho de 2022.

IBIAPABA

O Hospital Ibiapaba é credenciado pelo Ministério da Saúde, sendo referência em serviços de cardiologia pelo SUS desde 2005.

A unidade atende pacientes de Barbacena e de 51 cidades da região. Desde 2005, já foram realizados 80 mil procedimentos; 30 mil internações em cardiologia e mais de 2 mil cirurgias de alta complexidade

Desde 2005: 80 mil procedimentos 30 mil internações em cardiologia 23 mil cirurgias de alta complexidade.

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