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Se a semana passada, a última do mês de março, (23 a 29) foi de isolamento e bom exemplo por boa parte dos barrosenses, a primeira semana de abril, que se iniciou no dia 30 de março, está sendo de “vida quase normal” na cidade.

Já é visível os barrosenses andando normalmente pelas ruas, alguns comércios descumprindo o Decreto Municipal e Estadual, que impedem o funcionamento de boa parte de lojas, e, até aglomerações de fora dos bancos.

“Aqui em frente aos bancos os idosos, grupo de risco, estão se aglomerando todo dia para receberem seus pagamentos”, conta um morador próximo a localidade. “Eles estão ali como se não estivesse acontecendo nada. Já vi até gente se abraçando”, relata.

Outro ponto de medida da movimentação dos barrosenses é a Rua Joaquim Ferreira, a Rua dos Supermercados. Se na última semana foi de silêncio, essa semana voltou a ser de muito movimento.

Outra informação que chegou para a reportagem do Barroso EM DIA é que alguns comércios, impedidos pelos decretos, continuam funcionando normalmente. “Liguei para o tal Disque Denúncia, mas só funciona de tarde. Como assim? E se o flagrante e a denúncia forem de manhã? Não entendi isso”, diz um leitor do jornal.

O ERRO

O prefeito de Milão, Giuseppe Sala, admitiu que errou ao apoiar a iniciativa “Milão não para”. Há um mês, quando a região da Lombardia, onde fica a cidade, tinha 250 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, a campanha incentivou os moradores a manter suas rotinas apesar da pandemia. Hoje, a região é a mais afetada da Itália, com 34.889 casos confirmados e mais de 10 mil mortes no país.

Em entrevista ao Barroso EM DIA o Sociólogo Antônio Claret falou da curva, que devido ao isolamento da semana passada, o Brasil consegui reduzir. “Mas é preciso manter este isolamento. Em comparação aos Estados Unidos, a curva agora está abaixo”, diz.

Segundo especialistas e a própria Organização Mundial da Saúde (OMS), essas duas semanas (a que estamos vivendo) e a próxima, serão fundamentais para o resultado do Coronavírus no Brasil. De acordo com os especialistas, o inverno que se iniciou, é um dos fatores fundamentais.

1 comentário

  1. Decreto não é Lei. Isso me disse um vereador quando me referi ao movimento de carretas na cidade, destruindo as ruas.
    Então, diante disso o povo tem liberdade de circulação.

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