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O advogado mineiro, de Cataguases, Eduardo Antunes Barcelos foi condenado a 17 anos de prisão em regime fechado pela participação nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. O réu também terá que pagar uma multa de R$ 30 milhões por danos morais coletivos, juntamente com os demais condenados.

A decisão unânime do Supremo Tribunal Federal (STF) foi tomada na segunda-feira (17).

Ao g1, o advogado de Eduardo Barcelos, Luiz Antônio de Paula Iennaco, afirmou que irá recorrer da decisão e que está avaliando as possibilidades.
Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o homem está sob monitoramento eletrônico desde 18 de dezembro de 2023, quando teve a prisão revogada após ser preso na operação ‘Lesa Pátria’.

Ele ainda não deu entrada no sistema prisional até a manhã desta quarta-feira (19).

Detalhamento da pena

A pena de Eduardo Barcelos foi dividida da seguinte maneira:

  • 15 anos e 6 meses de prisão em regime fechado pelos crimes mais graves, incluindo a tentativa de golpe;
  • 1 ano e 6 meses de prisão em regime semiaberto ou domiciliar em razão dos danos e deteriorização do patrimônio público;
  • 100 dias de multa, sendo que o valor de cada dia será equivalente a 1/3 do salário mínimo;
  • Pagamento de R$ 30 milhões a título de danos morais coletivos;
  • O valor deve ser pago de forma solidária com os outros condenados, com o objetivo de reparar os danos causados à sociedade como um todo.

Quem é Eduardo Antunes Barcelos?

Eduardo Antunes Barcelos é advogado, morador de Cataguases, na Zona da Mata mineira. Ele trabalhava como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia da cidade.

Informações G1

1 comentário

  1. Um absurdo condenar o cidadão por crime violento abolição estado democrático Afinal,
    Qual a arma utilizada pelo condenado na “tentativa derrubada poder” só aqui no Brasil! Vergonha este judiciário!!!

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