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O quadro A Cara de Barroso, que procura homenagear os barrosenses que colaboram e se destacam na cidade, está de volta. Aliás, nunca deveria ter saído de cena, mas saiu e voltou. Agora, todo mês, vamos homenagear, de forma bem singela, um cidadão barrosense que tem feito a diferença porque a verdade é uma só: todos nós temos a nossa importância. À sua maneira, do seu jeitinho, de alguma forma, você sempre está colaborando para o crescimento do nosso município. Assim, fiquemos de olho na Cara de Barroso!

E retornamos em alto nível, homenageando um patrimônio da Rodoviária Severino Pereira da Silva, a rodoviária de Barroso. Estamos tentando falar da importância de Ângelo José do Nascimento, ou simplesmente Ângelo Tilito, como é carinhosamente conhecido. É impossível passar pela Rodoviária de Barroso sem passar por essa figura ímpar, que há mais de 30 anos é funcionário da Viação Transur. Se você está saindo ou está chegando, provavelmente, aquele, ou aquela será sua primeira ou última imagem de Barroso.

Ângelo desembarcou bem cedo naquela rodoviária, mais precisamente no dia 1 de junho de 1988. Com o jeito simples e os eternos cabelos grisalhos, Tilito, tem uma vida dedicada à empresa e um olhar diferenciado para o cartão postal barrosense. “Aqui vivi e tenho vivido muitos momentos. É uma vida, né? Já me emocionei e sorri muito com inúmeras histórias de barrosenses e visitantes”, diz Ângelo que, como o enredo já mostra, faz questão de manter o jeitinho discreto.

É quase impossível reconhecê-lo sem o uniforme da empresa. Seja nas tardes de futebol, nos balcões ou
afazeres da vida, sem a “armadura”, ele se torna quase irreconhecível. Sereno e atento, ele tem os horários de partida e chegada para qualquer lugar na ponta da língua, de cor e salteado. “Barbacena? Sai tal hora e chega lá por volta de… “ É sempre assim! Nos cálculos infindáveis já estão inclusos um imprevisto, um atraso, enfim… conhece como poucos os destinos que dá rodoviária saem! “Atrasou, deve ter algum acidente na estrada”, já avisa logo o rapaz da Transur, que da sua maneira, sobe e desce a “ladeira” para o horário de almoço.

Conhece os taxistas, os comerciantes, os cachorros que por lá se abrigam, inclusive foi amigo da Raposinha. Sabe tudo e um pouco mais de cada espaço e lugarzinho da nossa histórica e bela rodoviária. Um cartão postal que, além de toda sua beleza, chama atenção pelo amor das pessoas que por lá “vivem”.

Ângelo, obrigado! Você é a Cara de Barroso!

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