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Quando o assunto é Festival da Canção, a primeira música que vem a mente dos barrosenses é Isabelinha, que ficou imortalizada na voz do saudoso cantor Marquinhos Dutra.

RELEMBRE

Os festivais nunca mais serão os mesmos! Barroso perde Marquinhos Dutra!

Porém, o que muitos não sabem é que o autor da canção é seu irmão, o também já falecido Júlio Dutra, músico barrosense dos anos 80. Júlio, inclusive, ficou em terceiro lugar no 1º Festival de Verão de Barbacena, realizado em novembro de 1981, com a canção Isabelinha. Com essa mesma canção, Marquinhos Dutra, viria a ganhar muitos festivais na região.

Mas quem foi Isabelinha?

Isabel Vidal, a Isabelinha, faleceu em 12 de dezembro de 2000, aos 85 anos de idade. Era uma barbacenense, pianista, muito culta que vivia além do seu tempo, recitando poemas pelas ruas ao lado do seu cachorro.

Reza a lenda que Isabel Vidal, mais conhecida como Isabelinha, era filha única de um rico coronel da região,  teve uma educação esmerada, mas  se apaixonou por um cadete da Força Aérea Brasileira, e segundo contam, seu pai a impediu de viver este amor, proibindo seu casamento com o amado.

Em 20 de novembro de 2000, Isabel teve uma queda que resultou numa fratura do fêmur. Ela foi internada na Santa Casa de Misericórdia e submetida a uma cirurgia na perna. Isabelinha teve uma recuperação considerada excelente, mas no dia de sua alta, foi detectada uma pneumonia, que a manteve internada por vários dias. Não resistindo a doença, ela faleceu. Segundo os médicos que acompanharam o seu quadro, Isabelinha morreu muito fraca, mas não perdeu a sua lucidez.Seu velório, na Igreja da Boa Morte, teve a participação de familiares e amigos, além de 90 cadetes da Escola Preparatória de Cadetes do Ar. Isabelinha foi homenageada pela turma de formandos do ano de 1970, da EPCAr, com um quadro pintado pelo artista plástico Lourival Vargas e doado ao estabelecimento de ensino. A figura de Isabelinha e seu saudoso cachorro, chamado Nabão, salta do quadro como se estivesse se aproximando de nós, em seus passeios molhados pela madrugada. Isabelinha, com sua rica gramática, estava sempre presente a eventos, discursando e abençoando, disse o artista plástico.

OUÇA A CANÇÃO

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