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De locais que guardam memórias da época da Inconfidência Mineira e até registros mais recentes da história da república e da democracia no Brasil, os museus na Zona da Mata e no Campo das Vertentes são espaços procurados por moradores e turistas para conhecerem melhor a história do país e de Minas Gerais. Confira:

São João del Rei

Casa Bárbara Heliodora

A casa onde nasceu a poetisa Bárbara Heliodora Guilhermina da Silveira, em 1759, virou um museu que tem em seus acervos mobílias e documentos que contam a história do período da Inconfidência Mineira, do qual Bárbara foi integrante.

Ela foi casada com José de Alvarenga Peixoto, ouvidor da comarca do Rio das Mortes, que foi acusado e deportado pela Coroa Portuguesa para a África, segundo registros da Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais.

Em virtude de seu casamento com Alvarenga, e sua instantânea participação no movimento Inconfidente, Bárbara ganhou o título de “Heroína da Inconfidência Mineira”.

O sobrado característico do período colonial é atualmente o edifício sede da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo de São João Del rei e também é aberto a visitação de segunda a domingo, de 8h às 18h na Praça Frei Orlando, 90.

No acervo, os visitantes podem encontrar mobílias, utensílios domésticos, quadros e fotografias antigas que contam o cotidiano dos séculos XVIII e XIX.

Museu Regional de São João del Rei

O Museu Regional de São João del Rei reúne 484 obras, em meio a peças de mobiliário, pinturas, máquinas, equipamentos de trabalho, instrumentos musicais, meios de transporte, imagens sacras e telas.

O acervo é divido em três andares do prédio, que abrange um período do séculos XVII até o século XX, com peças que retratam os costumes, comportamentos, profissões e crenças dos brasileiros que viveram nos períodos colonial e imperial.

Segundo a assessoria do espaço, o acervo foi reunido entre 1956 e 1963. Além da exposição permanente, o Museu Regional recebe e realiza exposições de curta duração, abrindo espaço para artistas locais e de diversas outras regiões do país.

O Casarão do Comendador, sede do museu, recebe ainda eventos variados, como apresentações musicais, projeções de filmes, palestras e recitais.

Também aberta a visitantes e pesquisadores, a biblioteca do Museu é especializada em arte, história e museologia, e conta com mais de 1.200 volumes, entre livros, revistas, jornais e catálogos, de cunho local, regional e nacional. O local funciona de segunda-feira a domingo, de 12h às 17h30.

Solar da Baronesa

O Solar da Baronesa de Itavera, foi adquirido pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), que transformou o local no Centro Cultural da instituição.

Construído no início do século XIX, por volta de 1810 e 1830, o casarão possui 3 pavimentos de grandes dimensões. O imóvel teve sua fachada e dependências internas recuperadas em sua estrutura original, visando a preservação do patrimônio histórico.

O Centro Cultural possui também uma sala de multimídia com capacidade para 45 pessoas, para projeção de filmes, vídeos-documentários, lançamento de livros, palestras, cursos e outras atividades.

Em 2006, foi inaugurado no 2º andar do Centro Cultural da UFSJ, o Espaço Koellreutter. Organizado a partir do importante acervo do músico Hans Joachim Koellreutter, doado à UFSJ.

Este espaço interativo oferece uma exposição permanente de obras e objetos representativos do compositor, destinado a músicos, pesquisadores e ao público em geral, interessados em conhecer sua obra e influência na música brasileira.

A UFSJ estima que cerca de 15 mil pessoas circulem anualmente pelo local, seja em exposições, visitas ou em programações dentro do Inverno Cultural. O espaço fica aberto ao público diariamente, de 8h às 20h.

Barbacena

Parque Museu Casa de Marcier

O artista plástico romeno Emeric Marcier mudou-se para Barbacena, no Campo das Vertentes, em 1947, Em uma casa cercada de muito verde, o pintor criou um ateliê e toda a área hoje se tornou um museu, aberto para visitação gratuita.

O acervo é composto por 8 afrescos (externos e internos à casa), diversos desenhos, pinturas e estudos preparatórios realizados por Marcier para a execução de suas obras, além de objetos pessoais.

O parque dispõe de trilhas para caminhadas, quiosques, arena, gramados e flores. O local funciona de segunda a sexta-feira, de 9h às 18h.

Museu da Loucura

O Museu da Loucura foi criado em 1996 e reúne textos, fotografias, documentos, objetos, equipamentos e instrumentação cirúrgica, que relatam a história do tratamento do paciente com sofrimento mental, quando o local ainda era o Hospital Colônia de Barbacena, considerado o maior manicômio do Brasil no século XX.

No local, há mostras permanentes que incluem vídeos, trabalhos de artesanato realizados pelos pacientes e usuários da instituição.

O Museu da Loucura funciona na Avenida 14 de Agosto, sem número, no Bairro Floresta, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Barbacena (CHPB). Está aberto diariamente de 8h às 18h.

Há visitas guiadas. Em caso de instituições de ensino é necessário agendamento prévio pelo e-mail chpb.museu@fhemig.mg.gov.br, pois as salas do museu não comportam grande número de pessoas no mesmo horário.

Informações G1

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