Não se trata de direita, de esquerda, até porque esse assunto do tal lado político já está saturando as pessoas e destruindo famílias por todo o mundo, mas é inevitável dizer que uma sensação de medo transborda pelo planeta quando o povo americano, diga-se de passagem, a maioria, escolhe para ser o seu representante maior, um líder, que desde o olhar, até as mais hostis atitudes, assusta.
Mais difícil que compreender o processo eleitoral da terra do Tio Sam, é entender a escolha por um bilionário que entre suas promessas de campanha, disse em discurso: “Pouco depois de ganhar a presidência, terei resolvido a horrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia”. As palavras foram ditas em um evento de campanha em New Hampshire, acrescentando em outro discurso que não levaria “mais de um dia” para resolver a guerra, se eleito. Trump não deu detalhes sobre como encerraria a guerra na Ucrânia.
E é justamente neste ponto, “não dar detalhes” de como acabaria com a guerra, que, mesmo a milhões de quilômetros de distância, nos preocupa. Ora, se um senhor bilionário tem o segredo para acabar com a guerra de um dia para o outro, não precisava entrar para a presidência para evitar milhares de mortes, bastava uma mensagem para o seu presidente. Mas não, a promessa de campanha, entre tantas outras, como por exemplo a deportação de estrangeiros, assusta. E assusta porque não existem detalhes, mas todos sabemos, que atrás daquele olhar existe possibilidade de destruição em massa, e não nos passa outra coisa pela cabeça a não ser isso, acabar com a guerra, executando, criando outra guerra, talvez mundial, porque Rússia, Coréias e outros países não assistiram uma execução dos Estados Unidos calados.
Em toda nossa história, nunca sonhamos tanto em estar escrevendo tanta bobagem. Tomara que realmente, estejamos falando asneiras. Torcemos por isso!
por Bruno Ferreira