Amigos internautas, leitores dos meios de comunicação, diante dos inúmeros comentários e ofensas a reportagens e publicações, não diferente do tratamento aos meios de comunicação de grande circulação, nós, profissionais da área, viemos informar, com muita humildade, algo básico da nossa profissão: o jornalismo é feito de boas, e, infelizmente, de péssimas notícias, como o momento em que estamos vivendo agora.
Nossa vontade, alegria e torcida, assim como você leitor, é para que boas notícias possam ser publicadas. Obviamente queríamos não noticiar cada vez mais o aumento do número de casos na nossa cidade e região, mas eles existem e aqui não está sendo, infelizmente, diferente do resto do Brasil e do mundo. Assim, é bom esclarecer que dolorosamente precisamos continuar com nosso trabalho de apuração e divulgação de números.
Nesta sexta-feira (17), faz quase 100 dias da primeira morte em 9 de janeiro em Wuhan na China. De lá para cá, são 150 mil pessoas mortes em todo o planeta. Sendo 50 mil só na última semana. No Brasil, ultrapassamos a marca de 2 mil mortos e infelizmente a previsão é que mais óbitos aconteçam. Ou seja, não é fake, não é politicagem, não é sensacionalismo: são fatos. O levantamento é da universidade americana Johns Hopkins, nos Estados Unidos, pais que teve 4 mil mortes nas últimas 24 horas.
Portanto, dentro da nossa linha editorial, acreditamos que divulgar casos suspeitos não é causar pânico ou fazer sensacionalismo. Muito pelo contrário, acreditamos que é uma forma de alertar a todos dos fatos, porque independente de vivermos numa cidade pequena, a doença e o vírus não escolhem localidade. Pedimos a compreensão de todos e que entendam, mas que principalmente não se iludam ao abrir os sites dos nossos meios de comunicação. Essas péssimas notícias são feitas de fatos e retrata a realidade da vida, ou seja, nem sempre é justa. Sabemos que você quer positividade e nós também, mas lembremos sempre que: a verdade dói, a dúvida corrói e a mentira destrói. E neste caso, como sempre, precisamos falar o que vai lhe causar dor.
Também estamos tristes, também estamos perdendo dinheiro, também temos profissionais amigos e parentes que se enquadram nos casos suspeitos e lutamos e torcemos para que se recuperem logo. Jornalistas já morreram, profissionais da saúde, políticos, enfim, a doença não escolhe classe, cor ou credo. Lembrem-se: estamos todos no mesmo barco, ou seja, queremos o bem, mas não podemos vender ilusão para uma sociedade. Este não é o nosso papel. Nunca será! Nosso compromisso é com a verdade e muitas das vezes, quase sempre, lamentavelmente, a verdade é dura e cruel. É a vida!
Por fim, queríamos deixar claro que sua leitura e acesso são fundamentais para nós, só que o jornalismo, infelizmente, lamentavelmente, não é um jardim de flores sem espinhos.
Vai passar!
Por Bruno Ferreira.
Muito bem, mas esta morrendo mais pessoas de fome, de dengue, de Aedes, de violência residencial, de violência por bandidos e outras.
Acho que a imprensa e alguns políticos atualmente, esta sem rumo. Um(a) faz os outros fazem a mesma coisa, sem saberem o que realmente fazer.
Até mesmo os especialistas em epidemiologia, divergem de tal quarentena atual imposta ao povo, pois dizem que já teve epidemias piores. E, nada foi feito igual esta sendo, quando se envolveu bilhões.
Diante de tal fato, que nunca aconteceu, onde apareceu tanto dinheiro e por que esta briga entre os poderosos corruptos por tal quantia…não acredito que eles estão pensando no social realmente…no povo em si.
Parabéns, E a forma de nós alertamos e mantermos informados, imagine só se não existir a mídia.