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A nova era do jornalismo também exige que você tenha que desmentir boatos e informações inverídicas. Compartilhado, principalmente por WhtasApp, as mentiras, que ditas várias vezes acabam virando “verdade”, estão invadindo também o interior.

Barbacena, Dores de Campos e Tiradentes são algumas das cidades onde as mentiras e ofensas se espalharam pelos aplicativos.

DORES

No início da semana, quatro soldados que residem no município de Dores de Campos, e que servem na EPCAR, com sede em Barbacena, foram alvos de ataques e mentiras pelo aplicativo WhatsApp. Em áudio divulgado pelo Portal Dores de Campos, um dos soldados revelou que, “estão falando que nós, que estamos trabalhando lá dentro, que estamos contaminados, sendo que não estamos.

Também Dores, saíram informações de demissões na Marluvas. “É Mentira, a Marluvas não vai demitir. Essa informação é falsa”, destacou o jornalista Ricardo Arruda.

BARBACENA

Um colaborador do jornal Folha de Barbacena (FB), também foi vítima de fake news. Segundo o estagiário Iuri Fontora, ele recebeu no último sábado (23), alguns áudios, de diversos amigos, que circulavam pelo WhatsApp, que o acusavam de ter criado uma petição on-line contra a abertura do comércio da cidade. Ao final dos áudios também há uma ameaça de agressão.

No primeiro áudio um homem faz a acusação e a ameaça, usando uma expressão popular.  “Gente, boa noite! Eu já descobri quem está fazendo a petição para não abrir o comércio. É o que se acha jornalista do Canal Mantiqueira, um ‘faveladozinho’ ali do Santa Luzia.

RITÁPOLIS

Nesta semana, o município de Ritápolis também foi vítima de fake news que gerou pânico aos cidadãos devido a um casal do Rio de Janeiro que visitavam um parente após uma cirurgia. Até o prefeito, Higino Zacarias de Sousa (PSDB), teve que vir a público para acalmar a população. Em nota divulgada pela internet, o prefeito informou que “o casal do Rio de Janeiro que esteve em Ritápolis para visitar um familiar pós cirurgia, passou por constrangimento e hostilidade por causa de divulgação infundada de que eles estavam positivos para Covid-19.

LEI

Na ausência de uma legislação específica que defina como crime a produção e o compartilhamento de fake news no cenário de pandemia do novo coronavírus e de ameaças à saúde coletiva, autoridades passaram a enquadrar casos à Lei de Contravenções Penais, de 1941, numa tentativa de coibir a disseminação de notícias falsas relacionadas à covid-19. O dispositivo já foi utilizado em ao menos três capitais. O texto estabelece pena de prisão de até seis meses para quem “provocar alarma, anunciando desastre ou perigo inexistente, ou praticar qualquer ato capaz de produzir pânico ou tumulto”. Mas, na prática, a punição, se aplicada, é restrita à prestação de serviços comunitários ou multa.
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