O Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) recebeu para uma sabatina o presidente da CEMIG, Reynaldo Passanezi Filho, na última quarta-feira (6).
A reclamação dos consumidores quanto ao valor das contas de energia, que estariam inflacionados, foi apresentada por vários deputados na Assembléia.
Passanezi afirmou que não houve aumento na tarifa de energia e nem aumento global no consumo residencial. A hipótese de erro de leitura também foi afastada já que, segundo o presidente da Cemig, isso ocorre uma vez a cada 10 mil.
Nas redes sociais de Barroso, por exemplo, dezenas de pessoas divulgaram os valores e questionaram os valores da cobrança no último mês. “Alguém mais aí teve aumento na conta de luz? A minha chegou um absurdo!”, diz um dos posts no Facebook.
Respondendo a questionamento de vários parlamentares, Passanezi reiterou que os consumidores residenciais que consomem até 220 kWh terão as tarifas de energia pagas pela União, por três meses. Também estão suspensos cortes de serviços emergenciais até o fim de junho.
A Medida Provisória 950/2020 editada pelo Governo Federal determina a isenção da parcela do consumo de energia elétrica para todos os clientes cadastrados na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) e com consumo mensal de até 220 KWh. Na área de concessão da Cemig, a decisão pode beneficiar mais de 500 mil famílias em Minas até o final de junho.
Para ter direito à tarifa social, as famílias devem atender a um desses três requisitos:
– estarem inscritas no Cadastro Único do Governo Federal – CADÚNICO, com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa; ou – estarem inscritas no Cadastro único do Governo Federal – CADÚNICO, com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico requeira o uso continuado de aparelhos elétricos; ou – terem algum membro familiar que receba o Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (BPC).
Acesse o www.cemig.com.br e procure o campo “Cadastramento da Tarifa Social”.
“Estamos incentivando o cadastro de mais famílias com esse perfil e também conversando com municípios e com a União sobre a possibilidade de isenção da taxa de iluminação pública e das incidências de PIS e Cofins”, reiterou o presidente da Cemig.