Este é o Decreto de número 41 de 15 de abril de 1890, ou seja, há 130 anos, que transferia Barroso para a recém criada Vila de Prados. Vila era o nome que se dava as cidades no período colonial.
Na oportunidade, de acordo com o livro Barroso – Subsídios para a História do Município, do saudoso Geraldo Napoleão, era criado a cidade de Prados para onde Barroso passava a pertencer.
E a saga barrosense para se tornar município ainda demoraria, exatos mais 63 anos, até ser emancipada em 1953.
Segundo o historiador Wellington Tibério, até 1890 Barroso pertencia a Barbacena. Depois pertenceu a Prados por pouco tempo, dois ou três anos, passou para Tiradentes, e em 1938, última cidade que pertenceu antes de se tornar município foi Dores de Campos.
Ainda segundo análise do historiador, nessa “dança de cadeiras”, entre pertencer a um município e o outro, é que Barroso acabou perdendo território. “Barroso tinha o dobro do tamanho”, diz Tibério. Eram cerca de 151 km² e foi para os atuais 82 km². Para saber mais sobre o tamanho territorial de Barroso, acesse o Blog do Historiador, clique aqui!
Wellignton também salienta que poucos barrosenses sabem, mas o Castelinho, obra inaugurada na segunda gestão do Prefeito Baldonedo Napoleão, hoje vereador na cidade, foi uma forma de homenagear as cidades das quais Barroso já pertenceu.
“É um monumento à nossa história, destacando nossas origens. Registros como este contribuem para o não esquecimento do passado. Esta obra fará sempre com que alguém pergunte: “Que monumento é este”? A resposta mostrará de onde viemos e ajudará a explicar quem somos”, diz Baldonedo Napoleão.
Da esquerda para a direita: Deputado Federal Sebastião Navarro Vieira, prefeito de Prados, prefeito de Tiradentes, prefeito de Dores de Campos, gerente da Fábrica de Cimento, Garcia, Baldonedo, Geraldo Napoleão e o prefeito de Barbacena.
Esta foto foi tirada após a inauguração do monumento. Foto: Arquivo Baldonedo.