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A greve continua nas escolas estaduais Francisco Antônio Pires, o FAPI, e Silvano Albertoni, no Jardim Europa. No caso do Albertoni, de acordo com a diretoria, apenas os professores da parte da manhã estão em greve, ou seja, à tarde as aulas continuam normalmente.

A esperança é que servidos e governo entrassem em acordo na manhã dessa quinta-feira (5) em Belo Horizonte, mas não foi possível e a greve continua em boa parte das escolas de Minas Gerais.

O governo Zema não dialoga e desfaz dos servidores da educação: descumpre a Lei do Piso Salarial da Educação; com o 13° atrasado de grande parte dos servidores da pasta educacional; está com projeto de engessamento das nossas carreiras (promoções e progressões) e salários por seis anos! Sim seis anos; nomeações que não têm ocorrido; salas de aulas superlotadas; alunos ainda sem matrícula… É muita coisa danosa na educação. Na manhã de hoje, 05/03, a mesa que representou o governo agiu com misoginia perante as coordenadoras do comando de greve e de negociação. Houve por parte do governo, atitudes rudes e de caráter a diminuir a importância da greve. Foi uma reunião que nada foi debatido e um dos secretários presentes, levantou-se num rompante e saiu da sala sem ao menos se despedir. O governo se mostra despreparado e sem articulação para negociar os rumos da greve. Não podemos admitir o descaso com as mulheres representantes da categoria. Sem diálogo por parte do governo Zema e por indefinições que ele próprio coloca, a GREVE GERAL CONTINUA POR TEMPO INDETERMINADO.

Fala de uma das professoras e representantes da Greve na capital mineira na tarde dessa quinta-feira.

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