A pequena Isabela, de apenas 6 anos, tem síndrome de down e, durante um ano após seu nascimento, teve que lutar para sobreviver devido a um problema cardíaco.
Mas os desafios enfrentados pela garotinha não pararam por aí. E é na própria escola, que deveria incluir ao ensinar a todos a conviver com as diferenças que a ela tem que lutar contra o preconceito.
A família da menina afirma que ela foi excluída da festa de formatura da Escola Municipal Cristo Redentor, em Oliveira, no Centro Oeste de Minas. A mãe de Isabela, Telma Cassiano, 39, só teria descoberto o evento, por acaso.
De acordo com uma tia, a professora deu três desculpas diferentes para a família. “Ela falou que eram muitos alunos e que haviam se esquecido da Isabela; que ela não era da turma de formandos; e que ela havia se esquecido de fazer o convite da minha sobrinha”, afirmou. “A Isabela não participou de nada. Não teve a inclusão da minha sobrinha na festa pelo simples fato de ela ter síndrome de down”, denuncia a tia.
A diretora da Escola Municipal Cristo Redentor, Maria Helena Soares, garante que Isabela não foi excluída da formatura e dos ensaios. Ela conta que a menina chegou à escola em março, transferida de uma instituição particular, e faltou 84 dias por problemas de saúde. Maria diz que a menina foi colocada em uma turma para adquirir uma base e, depois retornar a outra.
“As professoras de arte ficaram de fazer os convites da formatura em sala de aula. Uma delas pegou a listagem do segundo período, mas o nome da Isabela estava na lista do primeiro”, alega.
A escola informou que abriu um processo administrativo para apurar os fatos. A diretora e a professora da escola foram à casa de Isabela, um dia antes da formatura, entregar o convite. Mas a menina não compareceu por estar usando antibióticos, e chover muito no dia, segundo a tia.