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A cidade de Dores de Campos comemora 75 anos de Emancipação Política Administrativa, no dia 17 de dezembro. Ao longo dos anos, a cidade, que hoje possui nove mil e 805 habitantes segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), se desenvolveu e virou referência mundial em artigos do couro, além de possuir uma grande empresa, a Marluvas. A cidade tem como símbolo principal “a centenária Figueira encantada”, que nos últimos meses foi podada, mas faz parte de várias gerações, além de compor o hino do município.

Segundo informações de Ilacir Rodrigues de Melo, através do Blog “História de Dores de Campos”, e da Professora e Colunista do Jornal, Jane Arruda de Freitas, tudo se iniciou com a implantação de uma fazenda, ao redor do “Ribeirão do Patusca” por Bernardo Francisco da Silva. Com o aumento do número de pessoas que foram surgindo, logo se transformou em Vilarejo do Patusca, que pertencia à cidade de Tiradentes.  Com a construção da capela de Nossa Senhora das Dores, foi criado o “Distrito de Dores do Patusca”. Por decreto nº 14, de 15 de abril de 1890, o governador do Estado de Minas Gerais, o Dr. João Pinheiro da Silva, o Distrito de Dores do Patusca passou a pertencer ao Município de Prados.

O Distrito de Dores do Patusca tinha especificamente atividades agropecuárias. Com o aumento da população, além dessas atividades, outras foram se de-senvolvendo, como a criação de artefatos de couro. Com o aumento da produção de arreios, selas e diversos acessórios de montaria, surgiram “os tropeiros” que pegavam estas mercadorias e vendiam para vários estados do país. “Os tropeiros, com suas atividades comerciais, foram a principal causa do desenvolvimento econômico do município”, afirma Jane.

De acordo com informações do livro na Terra da Figueira Encantada, citado por Jane, o nome Dores de Campos surgiu em homenagem à Nossa Senhora das Dores, padroeira do município, e ao Coronel João Luiz de Campos, de saudosa memória, ex-deputado federal e autor de criação do Distrito de Dores de Campos.  No dia 17 de dezembro de 1938, o Governador Benedito Valadares decretou a emancipação da cidade que deixou de pertencer a Prados. Ildefonso Silva foi nomeado, pela Comarca de Prados, para governar de 01 de Janeiro de 1939 a 1945. A cidade se localiza no Campo das Vertentes, fica a cerca de 40 km de São João del-Rei e 35 km de Barbacena, via BR-265, e fica a 220 km da capital mineira, Belo Horizonte. Possui 125 km² e faz divisa com as cidades de Barroso e Prados.

 

RELIGIÃO

A Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores, que começou a ser construída em 1890, ganhou sua torre em 1925, com 25m de altura. Em 1912, foi fundada a capela de Nossa Senhora do Rosário, para facilitar nas comemorações da Semana Santa. Hoje, na zona urbana, estão as capelas de São Benedito, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora do Rosário. Na zona rural: Capela de São José, na comunidade do Caxambu de Baixo; Capela do Divino Espírito Santo, na comunidade do Caxambu de Cima; e a Capela de São Sebastião, na comunidade de São Sebastião de Campinas, popularmente conhecida por Caveira. Na cidade, também existem muitas igrejas evangélicas, como a Igreja do Nazareno, os Testemunhas de Jeová, a Igreja Evangélica Quadrangular, a Igreja Mundial do Poder de Deus, o Centro Espírita Nosso Lar, além de três Igrejas Evangélicas Assembléia de Deus.

 

EDUCAÇÃO

Randolfo Teixeira de Carvalho criou, em 1880, a primeira escola pública no Distrito de Dores do Patusca. O ensino se destinava a homens. Só em 1890, foi criada a escola para o sexo feminino. Ele criou também o Grupo Escolar, que leva seu nome.  Hoje, existem, em Dores de Campos, nove escolas. Na zona urbana, temos a Escola Estadual Duque de Caxias, a Escola Municipal Randolfo Teixeira, o Pré-Escolar Municipal Branca de Neve e o Centro Educacional Wanderley Arruda. Na zona rural são duas escolas: Escola Municipal João Batista de Melo e Escola Municipal Benedito Quintino dos Santos.

 

HOMENAGEM

A Câmara Municipal fará uma homenagem, na quinta-feira (12), às 20h, no Clube dos 50, a todos os 16 Prefeitos que passaram pela cidade nos 75 anos. 

Prefeitos: Ildefonso Silva – em memória; Joel Gonçalves – em memória; José T. Malta Sobrinho (Alemão) – em memória; Inácio Silva – em memória; José M. Gonçalves Tranqueira – em memória; João Batista (Bombola) – em memória; Eurico Lopes – em memória; Hélcio Moncorvo – em memória; João Ferreira Filho – em memória; Hélio Moncorvo; Afonso de Melo Mayrink; José M. Reginaldo da Silva; Meire F. Lopes May-rink; Antônio Alves Moreira; Ilídio A. de Melo Neto – em memória; Antônio A. Ramalho.

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