Pelo menos meio milhão de pessoas sofrem diariamente com o racionamento de água em Minas Gerais.
Em nove cidades do Estado, moradores ficam de um a três dias sem abastecimento e precisam economizar água nas tarefas mais cotidianas, como banho e limpeza. Os dias de racionamento são atualizados cotidianamente no site da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa).
Em Montes Claros, no Norte de Minas – município mais atingido –, são mais de 400 mil afetados. A cidade, que sofre com a falta de água há mais de um ano, conforme a Copasa, decretou, inclusive, situação de emergência no último dia 16. O principal motivo da crise hídrica é a estiagem dos últimos anos, que diminuiu o nível das captações superficiais em mananciais, rios, represas e lagos.
Além de Montes Claros, o problema afeta os municípios de Águas Vermelhas, Divisa Alegre e Pedra Azul, no Vale do Jequitinhonha; Capitão Enéas e Pai Pedro, no Norte de Minas; Arcos, no Centro-Oeste; Campos Gerais, no Sul; e Sardoá, na região do Rio Doce.
BARBACENA
O fornecimento de água na região Noroeste de Barbacena, atendida pela Copasa, foi interrompido na quarta-feira (25). Em nota a empresa informou que o motivo foi a falta de energia elétrica por parte da concessionária responsável, na rede de bombeamento. A previsão, de acordo com a nota, é de que o abastecimento seja normalizado, de forma gradativa, a partir dessa quinta-feira (26).
BARROSO
Há relatos isolados na cidade sobre a falta de água em alguns pontos nos últimos dias, mas a maior reclamação tem sido dos populares do centro que estão encontrando uma água muito suja, escura.
Em contato com profissionais da Copasa a reportagem apura as causas da qualidade da água e se de fato existe alguma restrição quanto abastecimento de água em alguns pontos do município.