Um dia depois de o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar as estimativas populacionais de 2017 que vão determinar os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 2018, prefeituras cujas cidades não conseguiram, por poucos habitantes, mudar a faixa de ganhos já se preparam para apresentar recurso ao órgão.
A diferença no valor anual das transferências entre uma faixa populacional e outra é de R$ 2,5 milhões, montante que, em tempos de vacas muito magras, nenhum prefeito pode se dar ao luxo de abrir mão. Alguns chegam a solicitar ao IBGE a “recontagem” da população. Mas o pedido não tem qualquer eficácia.
Atualmente, o índice de participação de Barroso no FPM é de 1.2 por ter entre 16 mil e 981

a 23 mil e 772 habitantes, (números atuais – estimativa de 2017 foi de 20 mil e 882), mas se fosse confirmado o número referente ao levantamento da Secretaria de Saúde, (Clique aqui) os 24 mil e 668, o índice passaria do 1.2 para 1.4, resultando em um aumento aproximado de 17% no valor do repasse, 170 mil por mês. Com o aumento da população, o FPM seria ampliado e passaria a R$ 2 milhões e 40 mil por ano nas receitas no município. E mais, nos quatro anos o valor da diferença chegaria a R$ 8 milhões e 160 mil.