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ApacPara garantir a ressocialização dos detentos, uma nova sede da Associação de Proteção e Assistências aos Condenados (Apac) foi inaugurada há um ano em São João del Rei, no Campo das Vertentes. No local, atividades como curso de gastronomia, serralheria, marcenaria e fábrica de blocos são desenvolvidas para ajudar na recuperação dos detentos. De acordo com o presidente da instituição, Antônio Fuzatto, o percentual de recuperação durante este período já chega aos 80%. “A nossa filosofia é fazer com que as pessoas que cometeram crime cumpram a pena e saiam daqui renovadas, como novos homens”, comentou.

No local são 168 homens cumprindo diferentes regimes, entre eles o fechado, o semiaberto para a profissionalização e o aberto para a inserção social. O objetivo do trabalho da associção é buscar a humanização das prisões mantendo a finalidade punitiva da pena, além de evitar a reincidência no crime e oferecer alternativas para o condenado se recuperar, com profissionalização e conscientização.

As celas nos presídios onde existem Apacs ficam fechadas durante o dia. Isso porque todos os internos seguem uma rotina de trabalho e estudos. Mas para o detento Gregório Walsh, condenado a 24 anos de prisão, a Apac trouxe uma nova perspectiva de vida. “Hoje já sento à mesa e me sinto envolvido com a sociedade”, disse.

Em regime semiaberto, Carlos Roberto Mello está há quase três anos de completar a pena e sair. Ele contou que, ao longo de seis anos na associação, já concluiu o ensino fundamental, médio e o profissionalizante. Com o conhecimento adquirido, agora ele espera encontrar um espaço no mercado de trabalho. “A Apac tem me dado condições de crescer tanto profissionalmente como pessoalmente”, concluiu.

 

Informações G1

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