Compartilhe:

E cada vez mais me orgulho das minhas Minas, não daquelas morenas ou de olhos azuis, aliás, longe do azul, hoje o que impera nas Minas que me refiro é o simples branco e preto de um tal Galo forte e vingador.

Merecido. A Copa do Brasil, e o próprio Brasil, que há poucos dias era Azul, hoje se rendeu ao alvinegro. Também pudera, venceu, venceu, venceu como preza seu hino e virou e virou jogos, fazendo o impossível perder o im e se tornar possível qualquer partida dentro de um Horto.

Coisas de Galo, doido, louco, enfim, Galo de crista alta, moral elevada, futebol rápido, leve e, enfim, vitorioso. Não mais só do Gelo, mais de Copa, Recopas e Taças. Enfim, um clube, atlético e com muito orgulho mineiro.

De norte ao Oeste, de leste ao Sul, a terra que Cabral descobriu por acaso hoje e por um bom tempo vai soletrar o mineirês. Mesmo que não sejam, uai, sô e outros vícios de linguagem, serão conjugados na primeira, terceira e qualquer pessoa deste ou daquele tempo que seja da nossa Minas.

Quem é o melhor? Quem vence este duelo de rivalidades? Ninguém. Hoje sob este céu sem cor e entre as nuvens cinzentas que cobre as montanhas de Minas, o melhor e o vencedor somos todos nós mineiros, que torcemos para cariocas, paulistas e afins, vencemos e somos melhores porque independente para quem levantamos e balançamos bandeiras, somos mineiros, com muito orgulho, com muito amor, seja amor azul, preto ou branco.

Que trem bão, Minas uai, tem o melhor, ou mio, futebol do Brasil sô. Que orgulho!

 

Por Bruno Ferreira

Comments are closed, but trackbacks and pingbacks are open.