Durou poucas horas a paralisação de alguns funcionários da Mendes Júnior, empresa responsável pelas obras de expansão da Holcim em Barroso.
As informações do acordo entre as partes ainda no fim da tarde da terça-feira (11), é da assessoria de imprensa da Mendes Júnior, em Belo Horizonte.
Segundo o que foi repassado a imprensa, empresa, sindicato e funcionários teriam entrado em acordo menos de 10 horas depois do início da paralisação. Os dados acertados entre as partes não foram divulgados. Mas a reportagem conseguiu informação que houve um reajuste salarial em cerca de 6%, R$50 a mais no no valor do vale de refeição, que era de R$180 e passou para R$230, e mais, toda primeira sexta-feira do mês os funcionários serão liberados durante o dia para a retirada do pagamento.
Os funcionários da pedreira e da mina não participaram da paralisação.
Na manhã dessa terça-feira (11), alguns funcionários da empresa, já no campo de obras, iniciaram mais uma paralisação. A última aconteceu em outubro do ano passado e durou cerca de 20 dias.
Segundo informações de funcionários que estavam dentro da empresa, os trabalhadores que iniciaram a paralisação estavam encapuzados e forçaram os demais a pararem os serviços.
A Policia Militar foi acionada. Alguns trabalhadores deixaram a empresa pela saída do trevo do 358, mas não quiseram falar com a reportagem.
REUNIÃO DO CONSELHO DA EXPANSÃO
Em reunião do Conselho, realizada na tarde dessa segunda-feira (10), membros, o vereador Eduardo Pinto (PV), criador do Conselho, e representantes da Holcim e Mendes Júnior, discutiram impactos da obra da expansão na cidade.
Entre os assuntos debatidos em quase duas horas de reunião, pelo presidente Jefferson de Paula, entrou em pauta uma denúncia que o vereador Eduardo levou até a empresa.
Segundo o vereador, fotos sobre as condições inadequadas do restaurante da empresa, espalharam pela internet.
Cachorro comendo na porta do restaurante e carnes no chão estão nas fotos que se espalharam pela internet.
O gerente administrativo Ademir Santos disse que foram fotos oportunistas e que se trata de casos isolados.
“Nós comemos no restaurante, autoridades comem lá quase todos os dias e não faria sentido nenhum um tratamento deste”, diz o gerente que aproveita para dizer que a tal carne na foto foi descartada e que cachorros não ficam mais perto do restaurante, que pertence a empresa GR.
Um funcionário que fez as fotos teria sido demitido dias depois e não entendeu a posição da empresa. “Só pode ser por causa das fotos que fiz e postei, porque meus superiores não souberam me informar o motivo da dispensa que aconteceu dentro do tempo de experiência”, declara o ex-funcionário ao Barroso EM DIA.
CAMINHÕES NAS RUAS
Outro assunto debatido estava relacionado com caminhões e carros da empresa que faziam o trajeto entre a Rua Oliveiras, que liga Rosário ao bairro da Praia, por dentro da cidade.
De acordo com informações dos responsáveis, estes caminhões já não fazem mais o trajeto e agora usarão a estrada por dentro da empresa, desafogando o trânsito de Barroso nesta região.
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