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Em evidência a estátua de Moisés, monumento edificado por ocasião do Sistema de Abastecimento D’Água de Barroso que consistia em cinco filtros cilíndricos de 4m e 15 bombas de HP que possibilitavam a floculação, filtragem e tratamento da água.

O projeto do engenheiro Asplênio Álvaro da Silveira foi inaugurado, em dezembro de 1968, pelo prefeito Genésio Graçano, numa época em que investimentos públicos eram viabilizados juntamente com monumentos edificados como marco de uma grande obra de modo que a administração daquele prefeito foi um divisor de águas na história de Barroso.

Moisés segura, em uma de suas mãos, as tábuas da lei e, em outra a mão, sustenta a vara apoiada sob uma grande pedra. Detalhes artisticamente traba-lhados da estátua fizeram do Moisés de Barroso um cartão postal que também foi exibido como capa da revista dos municípios mineiros, edição nº 19, de janeiro de 1969. A Estação de Purificação D’Água, onde Moisés se encontra, assim como os demais postos artesianos da cidade, foram transferidos para a COPASA, pois a lei 1.608, de 19/08/1997, autorizava a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgoto da cidade à Companhia de Saneamento de Minas Gerais.

Desta vez não houve monumentos, mas hidrômetros foram instalados nas residências. Das muitas polêmicas que marcaram esta transição, Moisés foi testemunha e, se no passado foi marco de uma grande conquista, hoje é um monumento decadente, em estado de deterioração, sem as tábuas da lei e seu característico cajado de pastor. Moisés entra para a história da cidade dos símbolos perdidos…

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