Somos uno solo! Ou como a Fifa quer: We are one, ou então, simplesmente, como nós brasileiros desejamos: somos um só. É isso que acontece, ou deveria acontecer, quando a Copa do Mundo, que de fato foi criada para unir os povos na década de 30, entra em campo. São 32 países que lutam pelo título de melhor seleção do planeta. Apesar da palavra luta, o que mais se vê em Copas, é o tal do fair play, ou jogo limpo. É nítido, logo após o apito final do árbitro, os jogadores trocarem camisas e se abraçarem, um fato positivo de qualquer Copa, que mostra, em um simples gesto, que podemos pensar e agir diferente, mas podemos viver juntos, sempre. Pena que o evento só acontece de quatro em quatro anos, porque viver juntos, apesar dos pensamentos e ações diferentes, deveria acontecer todos os dias.
E Barroso viveu intensamente o lema: somos um só. Na última partida da seleção brasileira contra o México, a reportagem do jornal fez questão de acompanhar a partida ao lado dos mexicanos, cerca de 15, que estão vivendo na nossa cidade, ou seja, vieram para a Expansão Holcim. É diferente e marcante, eles sofrem, gritam e comemoram como nós. Essa representação dos mexicanos lembra e muito nós, brasileiros, amantes do futebol. E viver, presenciar isso na nossa cidade, é algo que nos faz pensar nos valores impostos pela Fifa, que tem milhares de falhas, mas no quesito união, povos, alegria, paz, sempre foi tocante. De coração, estamos emocionados e tardiamente damos boas vindas aos nosso amigos mexicanos, aliás, não só a eles, mas aos estrangeiros que habitam nossa cidade e ajudam a conjugar o verbo expandir. Lógico, nunca se esquecendo dos brasileiros natos, de várias partes do país, que estão aqui, se dedicando e trabalhando. Só vamos alcançar a expansão necessária, seja em terra ou em pensamento, porque pessoas como vocês, sejam engenheiros, sejam os responsáveis pelo trabalho braçal, resolveram engajar nessa luta. É fato, a cidade vive problemas com a população flutuante, mas é hora de entendermos, seja através de uma Copa do Mundo ou não, que seja onde for e como for, somos um só.
Por Bruno Ferreira
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