Foto: Wanderson Nascimento
20 de dezembro de 2012, há cerca de 13 anos, Eloíza Fernanda da Silva, de 21 anos, saiu da casa da sogra onde morava para ir para o trabalho e nunca mais voltou. O seu corpo foi encontrado na Rua Deudes José de Matos, a Rua da Cadeinha, em um lugar de mata fechada, atrás do Hospital de Barroso, próximo ao leito do Rio das Mortes.
Mais de uma década depois, a Polícia Civil, com o brilhante trabalho do delegado Doutor Roberto Nobrega, que chegou em 2019 na cidade, conseguiu identificar e denunciar os acusados ao Ministério Público, que concordou com as investigações e denunciou os autores. “Cheguei em 2019 em Barroso e ficamos nesse homicídio, mas como eu não estava na época dos fatos, isso se tornou mais difícil. Porém, conseguimos identificar os autores”, diz o Delegado que informou que agora vai começar o processo judicial deles e caso eles sejam pronunciados, irão a júri popular.
Os nomes não foram divulgados, mas trata-se dois homens de 35 e 45 anos de idade, naturais de Barroso, que responderão pelos crimes de estupro, homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Eles ainda não foram presos.
De acordo com a investigação, os dois homens, que são conhecidos da vítima, obrigaram Eloíza entrar em um carro quando ela saia do seu trabalho na região central, próximo a um ponto de ônibus, e a levaram para o Distrito Industrial, onde abusaram sexualmente da vítima, a mataram com uma corda e jogaram seu corpo na Rua da Cadeinha. O crime chocou a cidade naquela véspera de Natal do ano de 2012.
Treze anos depois, a mãe da vítima, Neide Rodrigues, falou a reportagem do barrosoemdia e disse que espera o julgamento para colocar atrás das grades os criminosos que fizeram isso com sua filha. “Pedi a Deus pra não deixar eu partir sem antes me mostrar quem fez isso com a minha filha e parece que este pesadelo está chegando ao fim”, disse Neide com exclusividade ao barrosoemdia.

