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Minas Gerais tem 37 novas empresas cadastradas na “Lista Suja” do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A relação foi atualizada na última quinta-feira (5/10) e conta com empregadores de todo o país inclusos em ações judiciais por submeter trabalhadores a condições análogas à escravidão. Ao todo, o estado possui 114 nomes cadastrados.

Conforme a Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), ao todo foram incluídas 204 empresas no Brasil. Minas está na “liderança”, seguida por São Paulo, com 32; Pará, com 17; Piauí, com 14; Bahia, também com 14; Maranhão, com 13; e Goiás, com 11 empresas. Ao todo, 25 unidades federativas, incluindo o Distrito Federal (DF), tiveram empresas adicionadas à “Lista Suja”.

A atualização possui decisões de casos de trabalho análogo à escravidão identificados entre 2018 e 2023. Entre as atividades econômicas com maior número de empregadores condenados estão: produção de carvão vegetal, criação de bovinos para corte, serviços domésticos, cultivo de café e extração e britamento de pedras.

O objetivo da lista é dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão. As ações são feitas por Auditores-Fiscais do Trabalho do MTE, e também podem contar com a participação de equipes da Defensoria Pública da União, dos Ministérios Públicos Federal e do Trabalho, e das forças policiais.

A “Lista Suja” existe desde de 2003 e, atualmente, conta com 473 empregadores, que exploraram 3.773 trabalhadores. Em Minas, desde 2018 foram 900 vítimas. A inclusão de pessoas físicas ou jurídicas no cadastro só aconteceu após a conclusão do processo administrativo que julgou o crime. Os nomes dos empregadores e dados como CPF ou CNPJ ficam expostos por dois anos.

Informações Estado de Minas

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