A pandemia de covid-19 provocou uma desaceleração brusca na luta contra a pobreza extrema infantil, pois 333 milhões de crianças continuam vivendo nesta condição, afirma um relatório divulgado nesta quarta-feira (13).
O documento elaborado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Banco Mundial (BM) afirma que a pandemia significou a erradicação da pobreza extrema para 30 milhões de crianças a menos do que o esperado.
As conclusões do estudo representam um obstáculo para o ambicioso objetivo da ONU de erradicar a pobreza infantil extrema até 2030.
“Um mundo em que 333 milhões de crianças vivem na pobreza extrema, privadas não apenas de suas necessidades básicas, mas também de dignidade, oportunidades ou esperança, é simplesmente intolerável”, afirma no relatório Luis Felipe López-Calva, diretor mundial de Pobreza e Equidade do BM.