A população quilombola que vive em cidades da Zona da Mata e do Campo das Vertentes chega a 5.630 pessoas. O número foi obtido no levantamento do Censo 2022 e divulgado na manhã dessa quinta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Estes números são inéditos, já que é a primeira vez que o Censo incluiu nos questionários perguntas para identificar pessoas que se autodenominam quilombolas. Os quilombolas são grupos sociais com uma identidade étnica que os distingue do restante da sociedade, em relação à ancestralidade comum, formas de organização política e social, elementos linguísticos, religiosos e culturais.
Entre os municípios da Zona da Mata e Vertentes, o que apresentou maior número tanto absoluto quanto percentual dessa população foi Bias Fortes. Na cidade vivem 833 quilombolas, o que representa 24,78%, quase um quarto de toda a população residente no município.
Barroso, que tem cerca de 20 mil habitantes, segundo o Censo, não tem nenhum cidadão quilombola.
População quilombola na Zona da Mata e Vertentes
Cidade | Número de pessoas |
Alfredo Vasconcelos | 10 |
Alto Rio Doce | 1 |
Andrelândia | 26 |
Antônio Carlos | 21 |
Aracitaba | 24 |
Barbacena | 260 |
Bias Fortes | 833 |
Cipotânea | 21 |
Divino | 579 |
Guidoval | 97 |
Mercês | 68 |
Orizânia | 221 |
Paula Cândido | 787 |
Piraúba | 1 |
Ressaquinha | 187 |
Rio Espera | 292 |
Santa Rita de Jacutinga | 7 |
Santa Rita de Ibitipoca | 3 |
Santos Dumont | 312 |
São João del Rei | 195 |
São João Nepomuceno | 76 |
Tabuleiro | 254 |
Ubá | 735 |
Viçosa | 537 |
Visconde do Rio Branco | 83 |