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Responsável pela segunda maior população carcerária do Brasil, com mais de 62 mil presos, o sistema prisional de Minas Gerais enfrenta um cenário preocupante: a cada oito horas, em média, uma denúncia de violação de direitos das pessoas encarceradas é formalizada no Estado junto à Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH), via Disque 100 ou aplicativo Direitos Humanos Brasil.

Foram 468 queixas de janeiro a maio deste ano, alta de 47% na comparação com mesmo período de 2020, quando o órgão do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania passou a compilar os números.

Cada denúncia pode conter mais de um tipo de violação, como violência física e psicológica, tortura, negligência e falta de assistência médica. A alta em Minas vai na contramão do Brasil e de São Paulo – Estado com a maior população carcerária do país –, que registraram, respectivamente, queda de 26,8% e 62% no período.

Questionada, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) respondeu que não teve acesso e não recebeu relatório da Ouvidoria para análise e providências. A pasta informou ainda que todas as denúncias, quando formalizadas, são apuradas com rigor e, caso se confirmem, medidas cabíveis são tomadas.

O Tempo

1 comentário

  1. Bandido é bandido, não tem nada com este ditado de hipócritas, que são vitimas da sociedade. Então os mesmos, não tem que terem mordomias e benefícios.

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