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O filme alemão “Nada de novo no front”, de Edward Berger, levou quatro das nove indicações ao Oscar. Além de desbancar “Argentina 1985”, de Santiago Mitre, em Filme Internacional, o longa alemão ganhou nas categorias Melhor Fotografia, Direção de Arte e Trilha Sonora Original.

Foi Daniel Dreifuss, belo-horizontino produtor de “Nada de Novo no Front”, no entanto, quem entendeu que a história que acompanha um jovem soldado alemão durante a Primeira Guerra Mundial, baseado nas próprias memórias do escritor Erich Maria Remarque (1898-1970) no romance homônimo, deveria ser contada em seu país de origem. Ele tinha interesse especial pela história, porque seu avô lutou no conflito.

 

Há 20 anos, Driefuss trocou a capital mineira por Los Angeles. Foi lá que recebeu o roteiro, há mais ou menos 10 anos, de “Nada de Novo no Front”. “Na época, gostei muito do roteiro, ele tinha mais ação e era mais focado no último dia da guerra. Por várias razões, pois não é um filme simples de levantar, ele não aconteceu naquele momento. O roteiro passou para outros produtores e diretores mas nunca o esqueci, porque tenho uma conexão pessoal com ele”, afirmou ao Estado de Minas.

 

Dreifuss, no entanto, acreditava que uma história tão marcante para os alemães deveria ser rodada na própria Alemanha, e não em países de língua inglesa. “Achei que seria interessante ter o ponto de vista dos alemães. Além disso, as audiências do mundo, especialmente nos EUA, já que no Brasil isso já era mais comum, estão mais abertas para filmes e séries em outros idiomas (que não o inglês)”, disse.

 

“Nada de Novo no Front” também concorreu nas categorias Melhor Som, Roteiro Adaptado e Melhor Filme.

Via Estado de Minas

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