Na manhã da última sexta-feira (3), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão contra dois suspeitos em Barroso. Eles teriam cometido abuso e divulgado imagens pornográficas envolvendo uma menor de idade.
Em dezembro, segundo a Polícia, os suspeitos, de 19 anos, teriam mantido relações sexuais não consensuais com a vítima, conforme denunciado por ela. O crime foi registrado por meio de vídeo e fotos com aparelho celular dos envolvidos, que posteriormente divulgaram o conteúdo para outras pessoas.
Durante a ação policial, os investigados foram localizados em suas respectivas residências, onde foi dado cumprimento aos mandados. Não foi encontrado nada de ilícito, mas foram apreendidos dois aparelhos celulares.
“A apreensão dos aparelhos terá grande importância no esclarecimento dos fatos e da forma como aconteceram”, explicou o delegado responsável pelo caso, Roberto Fernando Nóbrega Filho.
Os suspeitos foram levados à Delegacia de Polícia Civil, onde prestaram esclarecimentos e foram liberados. As investigações prosseguem, com intuito de apurar completamente os fatos.
AMEAÇA
Em outro registro policial, também durante o último fim de semana, um mandado de busca e apreensão foi expedido contra um homem, de 34 anos, em Barroso. A ação teve como objetivo localizar uma arma de fogo supostamente utilizada pelo investigado para ameaçar a ex-companheira.
As investigações iniciaram após a vítima comparecer à Delegacia de Polícia Civil da cidade, em dezembro de 2022, para denunciar um desentendimento com o ex-marido por causa de pensão alimentícia. Segundo a mulher, além de ofendê-la com palavrões, o homem teria enviado a foto de uma pessoa armada dentro de um carro, logo após afirmar que a mataria.
Durante as buscas, o suspeito contou a equipe da PCMG que retirou a fotografia da internet e enviou à vítima para intimidá-la, o que foi confirmado pelos policiais civis quando pediram ao indivíduo para mostrar a pesquisa feita em seu celular.
O delegado que coordena as investigações, Roberto Fernando Nóbrega Filho, afirmou que “ações como essas são importantes porque a dúvida pode se tornar uma questão de vida ou morte. Essa foi mais uma medida para desencorajar crimes dessa natureza”.
Como ficou comprovado que a arma em questão não existia, as investigações foram encerradas com o indiciamento do suspeito pelo crime de ameaça e injúria.