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A Polícia Civil de Belo Horizonte em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), esteve em São João del Rei nesta quarta-feira (5), para apurar supostas irregularidades na indicação de pacientes para realização de cirurgias oftalmológicas no município.

De acordo com o MPMG, a ação foi realizada pela Procuradoria de Justiça de Competência Originária (PCO), área integrante da Unidade de Combate ao Crime e à Corrupção (UCC), e da Polícia Civil, que estiveram na Prefeitura e na Secretaria de Saúde de São João del Rei para busca de documentos que farão parte da investigação.

O Secretário de Saúde do município, René Marcos, em depoimento disse que trata-se apenas de apresentar informações solicitadas pelo MPMG e que teria sido enviado pela Procuradoria do Município, porém houveram problemas na troca de e-mails.

René Marcos confirmou que esteve na Delegacia Civil como testemunha e prestou todos os esclarecimentos, além de apresentar a documentação. Ele reforçou que não houve prisão e nem apreensão de documentos ou computadores e que os policiais apenas tiraram xerox dos documentos solicitados. Ele reforçou também que pretende zerar a fila de cirurgias de cataratas até o próximo mês com cerca de 400 pessoas inscritas.

Sobre as denúncias de haver favoritismo ou uso político como a compra de votos em troca de cirurgias, o Secretário não quis comentar e reforçou que enviará uma nota à imprensa esclarecendo o ocorrido.

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