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A líder técnica da resposta à pandemia de Covid-19 da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, afirmou nessa quarta-feira (9) que o órgão continua monitorando possíveis novas mutações do coronavírus. Segundo ela, a OMS está de olho na combinação entre as variantes ômicron e delta.

“Foi detectada em alguns países, mas continua em níveis baixos de transmissão. Não vimos mudanças em termos epidemiológicos e de severidade ainda, mas estudos ainda vão sair”, destacou, durante entrevista coletiva.

Kerkhove destacou que a pandemia continua. “Muitos países estão enfrentando desafios agora. Infelizmente, esse vírus tem e terá oportunidades de continuar se espalhando”, disse.

Ucrânia

Na coletiva, mais cedo, o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que mais suprimentos médicos serão enviados à Ucrânia nesta quarta, sendo que o foco está nas áreas mais afetadas pela guerra. “Temos 400 metros cúbicos de suprimentos esperando para serem transportados para a Ucrânia do nosso centro de logística em Dubai”, disse.

O diretor executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), Michael Ryan, disse nesta quarta-feira que a crise no sistema de saúde da Ucrânia, ocasionada pela invasão russa, deve piorar até que um cessar-fogo seja atingido. De acordo com ele, não só a estrutura de hospitais está sendo atingida, mas também os profissionais de saúde.

“Sistemas de saúde da Ucrânia estão se mantendo resilientes, apesar da guerra e do cenário atual”, destacou, durante entrevista coletiva. De acordo com Ryan, guerras aumentam as chances de termos pandemias, como de tuberculose, por exemplo. Além disso, segundo o diretor executivo, os governos devem se manter atentos diante de uma possível radiação vinda da Ucrânia, após a invasão da usina de Chernobyl pela Rússia.

Informações: O Tempo.

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