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tapa desferido por um policial militar em um aluno durante treinamento no Batalhão Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas), em Belo Horizonte, rendeu o afastamento de dez responsáveis pela coordenação e formação dos alunos, informa o comando da PM mineira nessa segunda-feira (24/1). A corporação esclareceu, ainda, que a agressão ocorreu em outubro de 2021, mas que só tomou conhecimento após a divulgação das imagens ontem.

Após a repercussão do vídeo, que contém imagens fortes, a porta-voz da corporação, major Layla Brunnela, prestou esclarecimentos há pouco, no fim da manhã de ontem (24/1).

“De imediato houve a determinação para a instauração de um inquérito policial militar, o que foi feito pelo comando da unidade de imediato, ainda ontem. E o procedimento já começa a apurar”, esclarece a oficial.

Nas imagens da agressão, há diversos homens fardados e enfileirados. No canto, outro aparece com uniforme da Rotam. Um dos fardados se posiciona de frente para a fila e, então, ataca a face de um dos participantes da aula, que cai após o golpe.

Segundo Layla, esse vídeo foi gravado em outubro do ano passado, em um curso de procedimento do Batalhão da Rotam e esse comportamento registrado não é uma atitude comum dentro da instituição.

A major também esclareceu que todos no vídeo já são policiais formados e que se trata de um curso de ampliação dos procedimentos da instituição. Os dez responsáveis pela coordenação, planejamento das aulas e formação dos alunos já foram afastados das atividades de docência e um inquérito policial foi aberto.
Os fatos serão apurados pelo inquérito e até a conclusão do procedimento, não haverá novos cursos de procedimento. Na coletiva, Layla afirmou que a previsão é de 40 a 60 dias para o encerramento das investigações.

A instituição também esclareceu que caberá à Promotoria de Justiça avaliar a gravidade e as penalidades dos envolvidos.

Os fatos aconteceram na unidade de Batalhão da Rotam e, segundo a instituição, só tomaram conhecimento da agressão no domingo (23), após a divulgação do vídeo nas redes sociais.

Informações: Estado de Minas

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