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Chamado de Monalisa, o polêmico castelo do ex-deputado federal Edmar Moreira não será mais leiloado. A extravagante construção – que conta com 37 suítes, uma adega no subsolo e até parque aquático – foi colocada à venda pela bagatela de R$ 40 milhões. Anteriormente previsto para ocorrer em 30 de dezembro deste ano, o leilão havia sido fixado com o lance inicial de R$ 30 milhões.

A missão dos herdeiros de Moreira, no entanto, segue em curso: tentar se desfazer da propriedade situada no distrito de Carlos Alves, na zona rural do município mineiro de São João Nepomuceno, e encalhada desde 2019. Naquele ano, o valor pedido por meio da Casa Leiloeira foi de R$ 20 milhões, mas nenhum lance foi dado. Agora, essa mesma empresa tenta fechar o negócio por meio de uma venda direta.

“O proprietário achou melhor e pediu para mudar o formato. Algumas pessoas já entraram em contato, mas não posso dizer se vai ser vendido ou não”, disse o leiloeiro Dilson Marcos Moreira, da Casa Leiloeira, ao jornal “O Globo”.

Ainda conforme a reportagem, o castelo passou para o nome dos filhos do ex-parlamentar em 1993, segundo declarações dadas pelo advogado Sérgio Augusto Santos Rodrigues. Leonardo, que morreu em 2020, e Júlio Moreira tornaram-se herdeiros da construção.

O Castelo Monalisa foi construído por Edmar Moreira, à época filiado ao DEM, entre o começo da década de 1980 e o ano de 1991. Mas foi somente em 2009 que a construção faraônica ganhou as manchetes, quando foi descoberto que Moreira, então corregedor da Câmara dos Deputados, não tinha declarado o extravagante imóvel entre seus bens.

Informações: Estado de Minas

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