O instituto DATATEMPO mediu pela primeira vez o índice de conservadorismo dos mineiros. De acordo com a pesquisa, a maior parte da população, 41,9%, é conservadora. O segundo maior grupo é formado por 34,7% dos mineiros, que são ambivalentes e transitam entre posições conservadoras e progressistas. Já 22,8% da população do Estado é progressista, e 0,6%, muito progressista.
Para calcular esse índice, a pesquisa fez 11 perguntas aos entrevistados. O objetivo foi avaliar a opinião deles sobre temas como a legalização do aborto, a descriminalização da maconha e o casamento civil entre pessoas do mesmo gênero, dentre outras. Para cada uma dessas questões que o entrevistado se posicionou de forma contrária, foi atribuído um ponto.
Também foi questionada a opinião dos participantes do levantamento em relação a pena de morte no Brasil, militarização das escolas públicas e ensino religioso nas escolas. Em questões do tipo, o entrevistado que fosse favorável aos temas também ganhava um ponto.
Ao final, o instituto DATATEMPO criou uma escala e somou as respostas: quem não pontuou, foi considerado muito progressista; quem teve de 1 a 4 pontos foi classificado como progressista; os ambivalentes ficaram entre 5 e 6 pontos; e os conservadores, de 7 a 10. Seria muito conservador quem respondesse às 11 questões de forma conservadora, mas nenhum entrevistado cumpriu o critério.
Informações: O Tempo