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Destino turístico reconhecido internacionalmente, Tiradentes, cidade na região central de Minas cujo conjunto arquitetônico e urbanístico é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1938, é famosa também por ser palco de festivais de gastronomia, cinema, teatro e fotografia. Desde 2020, a literatura também passou a ocupar as charmosas ruas e vielas da cidade.

Foi no ano passado, mais precisamente entre 26 e 29 de novembro, que a Feira Literária de Tiradentes (Fliti) aconteceu pela primeira vez, reforçando a vocação do município como palco de grandes festivais. De quinta a domingo (17), a literatura volta ao calendário cultural.

“Para onde você olha há fomento à cultura, à história. Tiradentes é realmente uma potência do turismo e a cultura permeia todos os setores da cidade”, observa o secretário de Turismo, Cultura, Esporte e Lazer de Tiradentes, Christian Silveira Bastos. Segundo o gestor municipal, a Fliti (acesse a programação completa aqui) preenche um papel fundamental: resgatar, valorizar e divulgar a produção de escritores e poetas da cidade.

“Vamos ter um estande da prefeitura com materiais dos nossos escritores. Ela faz um trabalho muito bonito também sobre o patrimônio histórico imaterial, como o congado. Esse ambiente literário nos ajuda a entender para onde queremos ir enquanto sociedade”, pondera Bastos.

“No ano passado, a Fliti foi muito bem recebida em Tiradentes. A participação dos moradores da cidade e região no evento, que valoriza a cultura e a identidade do local, foi a grande conquista”, diz a organizadora do festival, Cristina Figueiredo.

Segundo Cristina, a primeira edição da Fliti recebeu mais de 3.600 visitantes nos quatro dias de feira, e a expectativa para 2021 é garantir um resultado ainda melhor: “Vamos dobrar de tamanho. A Fliti está sendo muito bem organizada e estruturada para que todos sintam-se seguros, uma vez que já recebemos o selo ‘Evento Seguro’ do governo de Minas Gerais”.

Além do gramado do Santíssimo Resort, o festival, que já conta com 50 escritores confirmados, além dos homenageados Paula Pimenta e Roger Mello, vai ocupar outros dois espaços de Tiradentes: o Largo dos Mercês e o Museu da Liturgia, no centro histórico. “O livro é um objeto de transformação social, e a Fliti vem promover o encontro e o acesso ao universo literário”, destaca Cristina Figueiredo.

“Neste ano vai ser maior, a feira vai ser realizada em espaços públicos também. O evento está mais robusto, com convidados de extrema relevância nacional para a literatura contemporânea, e ainda seguindo todos os protocolos, mas agora estamos na Onda Verde e há flexibilizações”, diz o secretário municipal de Cultura.

Informações: O Tempo

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