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Menos de 24 horas depois da chegada das 577.680 doses da CoronaVac em Minas Gerais, os imunizantes já estão nas 28 Superintendências Regionais de Saúde do estado. Às 16h desta terça-feira (19/01), o governo concluiu a entrega de 100% das doses contra a COVID-19, que foram transportadas em aeronaves e caminhões.

Em Barroso, na própria terça-feira, a Secretaria de Saúde realizou a vacinação simbólica de três barrosenses e nesta quarta-feira (20) dá seguimento à vacinação. Ao encontro com os seguimentos e protocolos estaduais, o Prefeito Anderson de Paula (DEM) declarou que os profissionais da saúde de Barroso, que atuam na linha de frente contra a Covid, são prioridade na vacinação. Boa parte dos idosos que residem no Asilo de Barroso também devem ser vacinados ainda nesta quarta.

“A gente acredita que, nesse primeiro momento, a estratégia não seja de deixar a vacina nas unidades de saúde, mas sim fazer vacinação extramuro, vacinando nos serviços de saúde, onde estão os profissionais que atendem os casos de COVID, vacinar nas instituições de longa permanência, onde estão os idosos”, diz Janaína Fonseca de Almeida Souza, diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis.

Inicialmente são 234 doses da vacina na cidade. O número foi decidido pela Gerência Regional de Saúde (GRS) em São João del Rei. Uma soma de questões burocráticas e necessidade de suprir seu próprio mercado com vacinas estaria segurando a liberação pela China dos insumos para a fabricação da vacina CoronaVac, o que pode levar a um atraso no cronograma de produção e distribuição no Brasil.

A expectativa é que as mesmas 234 pessoas que tomaram a vacina em Barroso, possam receber a segunda dose daqui a 20 dias. Cada frasco é referente a uma dose da vacina, ou seja, para Barroso foram 234 frascos.

VACINA DE OXFORD

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) adiou de fevereiro para março a entrega de doses da vacina de Oxford produzidas no Brasil. O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica AstraZeneca . A nova data foi informada por meio de ofício enviado Ministério Público Federal nesta terça-feira (19).

A mudança se deve aos atrasos na importação dos insumos para que as novas doses sejam produzidas nacionalmente e dificulta ainda mais a execução do Plano Nacional de Imunização (PNI) contra a Covid-19 . A campanha já foi afetada por dificuldade na entrega de materiais para a produção da CoronaVac , do Instituto Butantan.

 

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