A Justiça Eleitoral de Minas Gerais abriu uma investigação judicial eleitoral em desfavor do prefeito Nivaldo de Andrade (PSL), seu vice Jorge Hannas (Avante) e dos vereadores Gilberto Lixeiro (Avante), Igor Sandim (Podemos), João Heitor (PSDB), Stefânio Pires (PSL) e Weriton Andrade (PSL), com base no áudios veiculados pelos portais de notícias Mais Vertentes e Notícias Gerais.
O Ministério Público de Minas Gerais investiga se houve abuso de poder político, após o prefeito ter falado durante uma reunião com a recém eleita vereadora Mara Nogueira Souto (PSC) e Zélia Campos, possível chefe de gabinete de Mara.
Segundo o processo, “Nivaldo, em seu sexto mandato, aproveitou-se da influência política e uso dos recursos de erário municipal, demonstrou a dinâmica de condutas praticadas que violaram o princípio da isonomia no processo eleitoral em prol da sua candidatura e da candidatura do segundo, terceiro, quarto e quinto representados, que gozaram de seu apoio político”.
No áudio noticiado pelos portais Mais Vertentes e Notícias Gerais, Nivaldo oferece R$ 400 mil reais em asfalto por ano, três cirurgias de catarata ao mês, a ‘maquina da saúde’ municipal e apoio a uma futura reeleição aos vereadores que o apoiarem. No dia 09 de dezembro, Nivaldo confirmou o conteúdo dos áudios e diz que “aquilo eu falei por falar”.
Os vereadores da base do prefeito, Gilberto Lixeiro (Avante), Igor Sandim (Podemos), João Heitor (PSDB), Stefânio Pires (PSL) e Weriton Andrade (PSL) também são alvos da investigação, ao lado do vice prefeito Jorge Hannas (Avante), em função da oferta de cargos comissionados ou temporários, indicações de ruas a serem asfaltadas ou maquinário a disposição de estradas rurais e indicações de pessoas a serem atendidas com prioridade irregular pelo SUS.
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