Sete candidatos que venceram nas urnas em cidades do interior de Minas Gerais correm o risco de não assumir o cargo de prefeito no dia 1º de janeiro. Isso porque suas candidaturas estão “sub judice”, ou seja, aguardam decisões na Justiça Eleitoral.
Caso alguma dessas candidaturas seja impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem possibilidade de novos recursos, haverá nova eleição no município, conforme calendário divulgado previamente pelo TSE de eleições suplementares. Nesse caso, quem assume interinamente o Executivo é o presidente da Câmara.
Veja quais são os sete eleitos que estão com a candidatura nesta situação, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG):
– Carlos Cota, em Mariana: aguarda julgamento pelo TRE;
– Sebastião Monteiro, em Ibertioga: foi iniciado julgamento pelo TRE, com pedido de vista para a sessão de 3 de dezembro;
– Suely Nogueira, em Pedra do Anta: foi mantido o indeferimento pelo TER, mas o candidato deve recorrer para o TSE;
– Aracy Carvalho, em Antônio Carlos: foi mantido indeferimento pelo TER, mas o candidato deve recorrer para o TSE;
– Eloi Radin, em São Gonçalo do Sapucaí: foi mantido indeferimento pelo TER, mas deve recorrer para o TSE;
– Rogério Lacerda, em Japaraíba: foi mantido indeferimento pelo TER, mas deve recorrer para o TSE;
– Roberto Nogueira, em Lamin: foi indeferido por decisão monocrática do relator, mas o candidato apresentou recurso para que o seu processo seja julgado pelo pleno do TRE e não somente pelo relator. Aguardando julgamento.